Até agora, Dourados foi a única cidade de Mato Grosso do Sul a adotar o “fecha tudo” durante a pandemia.
O prefeito Alan Guedes (PP), se pronunciou na manhã desta quinta-feira (10), depois que o Comitê Gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) publicou no Diário Oficial do Estado que Dourados estaria reclassificado na bandeira cinza (grau de extremo contágio), segundo o chefe municipal o lockdown em Dourados não se estenderá e ele afirma que: “Todos nós juntos temos pagado preço muito alto muito alto nesses últimos 14 dias (...) vamos buscar alternativas, inclusive juridicamente, para flexibilizar. Não vamos renovar o lockdown em Dourados”, disse ele em transmissão pelas redes sociais.
Conforme apurado pela reportagem do Dourados Informa, uma equipe técnica, deverá fazer uma análise medidas necessárias para flexibilizar a atuação empresarial em Dourados. “Agora nós vamos estudar com a nossa equipe técnica todas as medidas necessárias para flexibilizar a atuação empresarial na cidade de dourados, porque os empresários a construção civil, os industriais que não são da área de alimentação tem pagado um preço e a nossa cidade reconhece esse esforço e agora nos vamos nos esforçar o máximo possível para que essas empresas possam voltar a trabalhar e gerar a economia da cidade”, disse Alan Guedes.
Segundo Alan, setores da economia fechados por 14 dias para tentar conter a disseminação do coronavírus poderão retomar o funcionamento a partir de domingo mesmo com a classificação do município com bandeira cinza pelo programa Prosseguir.
Até agora, Dourados foi a única cidade de Mato Grosso do Sul a adotar o “fecha tudo” durante a pandemia e há duas semanas só estão funcionando supermercados, açougues, farmácias, padarias e postos de gasolina.
O prefeito disse também que Dourados respeita a decisão Prossegui e sabe da importância do sistema para controle da pandemia em Mato Grosso do Sul, mas vai buscar, “dentro das questões jurídicas que o próprio decreto estadual permite”, flexibilizar as medidas “ao máximo possível”. Para o gestor público, o objetivo é permitir que setores do comércio, de serviços e indústrias fora do ramo alimentício possam voltar a trabalhar e movimentar a economia da cidade.