A maior e mais populosa cidade do interior sul-mato-grossense soma ainda 1.325 casos prováveis da doença, o que resulta em alta incidência
Boletim epidemiológico divulgado na quarta-feira (7) pela Secretaria de Estado de Saúde revela que Dourados tem 1.035 diagnósticos de dengue no ano. Apenas Campo Grande, com 8.547, e Três Lagoas, com 4.040, têm mais. Logo abaixo vem Maracaju, com 1.031.
A maior e mais populosa cidade do interior sul-mato-grossense soma ainda 1.325 casos prováveis da doença, que diluídos em uma população estimada de 225.495 habitantes, resulta na incidência de 587,6 notificações a cada grupo de 100 mil moradores, classificada como alta.
O município também amarga quatro vidas perdidas para dengue desde que 2023 começou. A primeira vítima foi um adolescente de 14 anos sem comorbidades relatadas que faleceu em 13 de fevereiro. Depois, houve a confirmação do óbito de um idoso de 81 anos com Hipertensão Arterial, no dia 5 de abril.
Posteriormente, uma idosa de 72 anos com hipertensão arterial, cujos primeiros sintomas surgiram em 17 de abril, faleceu no dia 23 daquele mesmo mês. Porém, somente em 9 de maio houve a confirmação.
Mais recentemente, um homem de 43 anos sem comorbidades morreu por coinfecção de dengue e chikungunya. Embora os primeiros sintomas tenham surgido em 14 de abril e o óbito ocorrido em 2 de maio, a confirmação da causa só foi feita em 22 de maio.
Em todo o Mato Grosso do Sul, são 29.321 diagnósticos. Houve 27 mortes confirmados, 17 delas pelo sorotipo dengue 1. Outros 11 óbitos seguem em investigação sobre a casal.
Ainda em âmbito estadual, somam 46.832 os casos prováveis da doença. Com população estimada em 2.809.394 habitantes, a incidência é de 1.667,0 a cada grupo de 100 mil moradores, classificada como alta, a 10 maior entre os 27 estados brasileiros.