Seguindo as mesmas regras de biossegurança das atividades Urbanas, incluindo medidas restritivas
Dois setores estão "segurando a onda" da economia de Dourados neste período de Pandemia, no qual outros setores foram incluídos nas medidas restritivas e, agora, no fechamento quase total decretado pelo Governo do Estado e seguido pela Prefeitura: o agronegócio e a construção civil.
No que tange à agricultura, por exemplo, a recém colhida safra de soja (774 mil toneladas colhidas em 225 mil hectares de área plantada) deve injetar aproximadamente 2 bilhões de reais na economia local.
Houve aumento de 90 mil toneladas em relação à safra de 2020 e também de produtividade: 60 sacas por hectare contra a média de 53 sacas colhidas por hectare em 2020, segundo os dados da APROSOJA-MS.
Seguindo as mesmas regras de biossegurança das atividades Urbanas, incluindo medidas restritivas como o distanciamento social, as máquinas já estão finalizando o plantio do milho safrinha.
A expectativa é que a cultura dê os mesmos resultados expressivos da soja e, como diz o adágio popular, "salve a lavoura" da economia local.
Segundo o Eng. Agr. Antônio Luiz Neto Neto, a safra de grãos foi muito boa e se garante o funcionamento da economia:
"Dourados passou a agregar valor com produção com a industrialização e beneficiamento dos grãos. Hoje somos exportadores de óleo, farelo, ração, carnes e embutidos, todos produtos da soja e do milho. Nesse processo de produção, geramos empregos, movimentamos a rede de comércio e serviços e muito impostos são recolhidos."
Afirma o profissional, que é presidente da Ass. dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso do Sul.
Foto: Agência Brasil