Os combustíveis vão ficar até 4,17% mais caro a partir deste sábado (1º) por causa do reajuste praticado pela Petrobras e do aumento praticado pelos estados sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O maior impacto será o aumento no óleo diesel, que deverá subir, em média, R$ 0,25 por litro. Gasolina e etanol ficam mais caros.
Após um ano e três meses sem reajuste, a Petrobras elevará em R$ 0,22 o custo do litro do diesel nas distribuidoras. O objetivo da estatal é reduzir a defasagem do preço praticado no Brasil em relação ao mercado internacional.
Além do reajuste no preço pela petrolífera, o combustível terá acréscimo de R$ 0,06 no ICMS, conforme resolução do Confaz, conselho que reúne os secretários estaduais de Fazenda.
O litro do diesel na Capital deverá passar de R$ 5,99, em média, para R$ 6,24, considerando-se a previsão do mercado do impacto ao consumidor final. O menor preço passa de R$ 5,75 para R$ 6, enquanto o maior vai de R$ 6,15 para R$ 6,40.
“Desde 2023, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 27/12/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 21/10/2023”, destacou a Petrobras.
“Considerando o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel em R$ -0,77/ litro, uma redução de 17,1%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ -1,20/ litro ou 24,5%”, frisou .
ICMS
A gasolina também vai ficar 1,73% mais cara por causa do acréscimo de dez centavos no ICMS, que passa a ser de R$ 1,47. Isso significa que nas bombas o valor médio do litro na Capital passa de R$ 5,77 para R$ 5,87, enquanto o menor valor vai de R$ 5,59 para R$ 5,69, enquanto o maior, de R$ 5,94 para R$ 6,04.
Já o etanol terá acréscimo de R$ 0,10 no valor do ICMS. O litro do álcool passará de R$ 3,84 para R$ 3,94, considerando-se o valor médio calculado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). O menor preço oscila de R$ 3,67 para R$ 3,77 e o maior, de R$ 3,99 para R$ 4,09.
Já virou rotina postos de combustíveis aproveitarem os reajustes para promover aumentos abusivos na Capital. Geralmente, após a pressão do Procon e a concorrência, os preços recuam para o aumento de fato.