De acordo com o projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, a área plantada com o milho segunda safra 2024/2025 alcançou 24,2%, em Mato Grosso do Sul. A região sul está com o plantio mais avançado, com média de 26,6%, enquanto a região centro está com 21,2%, e a região norte com 15% de média. A área plantada até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 509 mil hectares.
Os municípios mais avançados são: Fátima do Sul, com 60% da área plantada; Dourados e Caarapó, com 50% (ambos da região sul); Rio Brilhante, com 40% da área plantada; Campo Grande, com 30% (ambos da região centro); e, por fim, Costa Rica, com 40% e Chapadão do Sul, com 35% da área total.
Ainda de acordo com informações do SIGA-MS, a porcentagem de área plantada na 2ª safra 2024/2025, encontra-se inferior em 1,9 pontos percentuais em relação à 2ª safra 2023/2024, para a data de 14 de fevereiro. A estimativa aponta que a 2ª safra será 0,1% superior em comparação ao ciclo anterior (2023/2024), com uma área cultivada de 2,1 milhões de hectares. A produtividade média esperada é de 80,8 sacas por hectare, alinhada ao potencial produtivo observado nas últimas cinco safras do estado. Com base nesses números, a expectativa é de uma produção total de 10,2 milhões de toneladas, o que representa um crescimento significativo de 20,6% em relação ao ciclo anterior.
De acordo com o coordenador técnico da Aprosoja/MS, o melhor período para a semeadura do milho 2ª safra, no estado de Mato Grosso do Sul, geralmente ocorre entre meados de janeiro e meados de março. Esse período é crucial para garantir que o milho tenha condições climáticas adequadas para o desenvolvimento, especialmente em relação à disponibilidade de chuva e à temperatura.
"Importante ressaltar que o plantio deve ser realizado o mais cedo possível dentro dessa janela, preferencialmente até o final de fevereiro, para reduzir os riscos de déficit hídrico durante as fases críticas do cultivo, como o florescimento e o enchimento de grãos. O zoneamento agrícola e as recomendações técnicas locais também devem ser consultados para ajustar o calendário de plantio conforme a região específica dentro do estado".