Tanto a colheita da oleaginosa quanto a semeadura do cereal superam 95%, apesar do atraso provocado pela chuvarada de janeiro e fevereiro
Mato Grosso do Sul está na fase final da colheita da soja e do plantio do milho, conforme boletim Casa Rural divulgado na terça-feira (11) pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).
Apuração feita pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) a partir de contatos com empresas de assistência técnica, produtores e sindicatos rurais, além de empresas privadas dos principais municípios produtores do Estado indica que ambos os trabalhos já superam 95%, apesar do atraso provocado pela chuvarada de janeiro e fevereiro.
Sobre a soja, a publicação revela que 3,665 milhões de hectares foram colhidos até o dia 7 de março, 95,4% dos 3,842 milhões de hectares cultivados na safra 2022/2023. Com 93% das lavouras em boas condições e 7% regulares, a produtividade estimada é de 58 sacas por hectare, com expectativa de produção de 13,378 milhões de toneladas.
No caso do milho, na mesma data de referência a semeadura havia atingido 2,208 milhões de hectares, 95% da área prevista para esse ciclo, de 2,325 milhões de hectares. O agronegócio sul-mato-grossense estima produtividade média de 80,33 sacas por hectare, com produção total de 11,206 milhões de toneladas.
No entanto, o Siga-MS alerta que o atraso na colheita da soja afeta o milho 2ª safra em Mato Grosso do Sul, já que o plantio tardio do cereal, fora da janela ideal, deixa a cultura mais sujeita às intempéries climáticas como estiagem, geada e queda de granizo.