Por unanimidade, os sindicatos rurais de Mato Grosso do Sul, elegeram a diretoria para o quadriênio 2025-2029. A votação foi realizada sábado (14), das 9h às 15h, onde os delegados de cada município registraram seus votos. O processo eleitoral ocorreu de maneira híbrida.
Além de Bertoni, a diretoria eleita conta com os produtores rurais de Itaporã, Mauricio Saito como vice-presidente; de Aquidauana, Frederico Stella como diretor-tesoureiro; e de Maracaju, Fábio Olegário Caminha como diretor-secretário.
Bertoni assumiu o primeiro mandato em 2021-2025, também com unanimidade dos votos. Para o novo quadriênio, serão mantidas as ações desenvolvidas que fortalecem as relações institucionais, produção sustentável, segurança jurídica e a representatividade do produtor rural.
“Seguiremos firmes na missão de ser a voz de cada produtor rural do nosso estado. Acreditamos na força do diálogo como melhor caminho para resolução de conflitos e avanços para o setor produtivo. Sabemos que no cenário nacional temos muitos desafios, mas nosso estado é pujante e alinhado com os poderes executivo, legislativo e judiciário. E é por meio dessa conexão que vamos continuar construindo políticas públicas eficazes, fortalecendo o agro e garantindo avanços concretos para o campo. A nossa representatividade permanece ativa, estratégica e comprometida com o desenvolvimento sustentável do setor.”, afirma Bertoni.
Produtor rural desde 1989, Marcelo Bertoni possui propriedade no município de Bonito. Foi um dos fundadores do MNP Jovem (Movimento Nacional dos Produtores), em 1994 e 1995, e diretor-secretário da Acrivan (Associação dos Criadores do Vale do Aquidaban e Nabileque) entre 2008 e 2010.
De 2011 a 2016, exerceu o cargo de diretor-presidente no Sindicato Rural de Bonito, sendo vice-presidente entre 2017 e 2019, e delegado e representante efetivo como o 1º secretário até 2021.
Foi eleito diretor-tesoureiro da Famasul para o triênio 2018-2021, com forte atuação nas pautas voltadas à conservação do meio ambiente atrelada à produção. Como presidente da Famasul, no primeiro mandato, entre 2021 e 2025, levou a representatividade dos produtores rurais para o âmbito estadual, nacional e internacional, defendendo as pautas de interesse do agronegócio, especialmente no que tange à segurança jurídica e à sustentabilidade.
Desde então, atua como presidente da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), ocupando a cadeira na Comissão Especial da ADC-87 que trata sobre o Marco Temporal. É conselheiro da Apex Brasil, participou de diversas missões internacionais, junto à CNA, sendo a última delas no mês passado, quando o Brasil conquistou o certificado internacional como zona livre de Febre Aftosa, na França. É membro do Instituto Pensar Agro (IPA) e, ainda no primeiro mandato à frente da Famasul, passou pelo Sebrae/MS como presidente do conselho deliberativo.
Famasul
A Federação congrega 69 sindicatos rurais, atua na representação dos produtores, no desenvolvimento sustentável do agronegócio e no fortalecimento das relações institucionais, sendo protagonista de momentos relevantes na economia, política e história de Mato Grosso do Sul e do Brasil.
É uma entidade com personalidade jurídica própria, de direito privado interno, sem fins lucrativos e uma das 27 instituições sindicais de grau superior que integra a CNA.
Instituída a partir da criação do estado de MS, registro marcante na geografia e política nacional, a Famasul tem uma trajetória paralela ao crescimento da agropecuária no País. Com quase meio século de existência e dez presidentes, permite apenas uma reeleição.