Resultado é mais que o dobro das 3.609 vagas abertas em janeiro deste ano
Mato Grosso do Sul registrou 7.054 novos empregos com carteira de trabalho assinada no mês de fevereiro, conforme mostra o Caged (Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados), órgão vinculado ao Ministério da Economia. É mais que o dobro do total de vagas abertas em janeiro (3.609) e mostra recuperação surpreendente da economia sul-mato-grossense, que acumula 10.663 novos empregos gerados somente neste ano.
O setor com melhor desempenho foi o de Serviços, com 3.233 novas vagas, seguido pelo Comércio com 1.652 novas vagas. Em todos os setores houve resultados positivos. A Indústria gerou 1.086 novos empregos, a Agropecuária 767 e a Construção 663.
Na avaliação do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar Jaime Verruck, o setor de Serviços se destaca como alternativa de apoio a algumas atividades severamente impactadas pela pandemia.
“Mas tivemos outros dados positivos, como o Comércio, a Indústria vem se recuperando de uma maneira muito firme e a Construção Civil, que sempre apontamos como um setor fundamental para a retomada do crescimento econômico, e que tem mostrado reação crescente. Importante é que o Estado novamente se destaca na geração de empregos”, completou.
A Administração Pública e Serviço de Informação e Comunicação foram os principais subsetores, respondendo por 1.055 e 1026 vagas, respectivamente. Em grande parte, esse movimento de contratações na Administração Pública ocorre por conta das contratações de professores temporários no início do ano letivo, com 790 novas vagas, e na saúde, com 268 novas vagas.
Com relação aos Serviços de Informação e Comunicação, os destaques são o subsetor de Atividades Administrativas e Complementares, com 553 nova vagas e pelas Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas, com a geração de 339 novas vagas.
Em nível nacional foram geradas 401.639 vagas, sendo serviços com a criação de 173.547 postos, indústria geral com 93.621 novos empregos (concentrados na indústria de transformação), comércio com 68.051 postos de trabalho gerados, construção com saldo positivo de 43.469 postos e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registrou 23.055 novos trabalhadores.