Com entrada franca, o show “Maria Alice canta Paulo Simões” será hoje (10) às 20h, no Cineauditório da Unidade 1 da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), na Rua João Rosa Góes, 1.761, Vila Progresso (entrada pela Rua Gustavo Pavel). O acesso será livre, sem necessidade de ingresso, até atingir a lotação do Cineauditório, que comporta 230 pessoas.
“Paulo Simões acaba de completar 70 anos! Estamos no momento perfeito para celebrar sua obra que é absolutamente inestimável para a cultura sul-mato-grossense e para a música brasileira. A festa é dele, mas somos todos nós que ganhamos o presente de ter entre nós um poeta, músico e artista dessa grandeza”, afirma Maria Alice. “Há dois anos, eu decidi que o meu novo disco seria inteiro dedicado ao Simões. O trabalho gerou este show especial preparado com o carinho e a reverência que o compositor merece”, conta a cantora.
O evento é incentivado pelo Fundo de Investimentos Culturais (FIC/MS), da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e do Governo do Estado de MS e é apoiado pela UFGD através do projeto de extensão Corredor Científico, Cultural e Tecnológico do MS, coordenado pela professora Gicelma Chacarosqui, docente da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras (FALE).
Após o sucesso em Campo Grande em 2022, o show conta com canções selecionadas a dedo pela cantora, todas de autoria de Simões com os parceiros Almir Sater, Guilherme Rondon, Celito Espíndola e Antônio Porto. A turnê irá para três cidades em março: Corumbá (05/03), Dourados (10/03) e Bonito (11/03).
“Além do show, as três cidades vão receber, nos mesmos dias dos shows, a palestra "A realidade de Mato Grosso do Sul e a sua produção musical: uma trajetória histórica". Nela, eu e os artistas e produtores culturais Andréa Freire, Gabriel de Andrade e Pedro Ortale vamos falar sobre experiências que temos na produção técnica de espetáculos no nosso estado. Além disso, vamos abordar os desafios e os novos caminhos para se produzir cultura no novo contexto que estamos vivendo. Tema interessantíssimo. A entrada é franca, todos são bem-vindos”, convida a cantora.
SOBRE O SHOW
“Maria Alice canta Paulo Simões”, lançado pela editora 3 Sons, é o terceiro álbum solo da cantora carioca-cearense, radicada em Campo Grande (MS) desde os anos 1980. Para chegar às 12 faixas do repertório do disco e do show, que vai ser apresentado na capital, Maria Alice fez uma lista geral de 50 canções do compositor. Entre os critérios que utilizou para escolha foi enumerar as músicas que já admirava e as composições menos gravadas. “Não foi fácil porque é uma música mais bonita do que a outra”, frisa a cantora. O álbum está disponível em todas as plataformas digitais. Tanto o disco, quanto o show, têm a produção da Marruá Arte e Cultura, da produtora cultural Andréa Freire - responsável por todos os trabalhos artísticos da cantora desde 1997.
A canção mais antiga do show é Velhos Amigos, composta por Simões no final dos anos 1970. Ele divide a composição com Almir Sater e Renato Teixeira, que a gravaram no álbum AR, de 2015. D de Destino foi indicada ao prêmio de Melhor Canção em Língua Portuguesa do 17º Grammy Latino em 2016.
O show traz os arranjos e a direção musical de Gabriel de Andrade. O guitarrista é um dos principais talentos da nova geração. Formado em música pela UFMS em 2012, começou tocando nos bares da Capital em 2010 ao lado de Pedro Espíndola e em pouco tempo transformou-se em um dos mais requisitados instrumentistas do Estado. “O convite para fazer o disco e o show foi uma honra e uma alegria! Sou campograndense e tenho a música de MS desde sempre nos ouvidos e nas veias. A Maria Alice, além de ser uma grande cantora, é uma pessoa extremamente profissional e me deu carta branca para pensar no conceito do trabalho, o que me deixou muito à vontade”, afirma Gabriel de Andrade.
A banda que acompanha Maria no show é formada por um time de músicos e técnicos preciosos do nosso estado: Pedro Ortale e Gabriel de Andrade nos violões, Gabriel Basso no baixo, Gilson Espíndola nos vocais, João Pedro Ortale na bateria. Os técnicos de som são Anderson Rocha e Adriel Santos, o desenho de luz é de Anderson Lima, a animação do painel de LED do palco fica por conta de Helton Pérez e a manipulação do teleprompter é de Millene Castro. Gílson Espíndola foi também o diretor vocal de Maria Alice durante o processo de gravação do disco e preparação para o show, além de assinar os arranjos vocais das músicas.