O governador, Reinaldo Azambuja, acredita que o atraso das obras de duplicação e revitalização da rua Coronel Ponciano seja resultado de “licitações vazias”, devido à grande demanda de trabalhos realizados pelo governo do Estado.
O anuncio da obra, foi feito pelo então secretário de Estado de Infraestrutura Eduardo Riedel no dia 13 de agosto de 2021, durante audiência pública realizada na Câmara de Vereadores. O projeto mostra a duplicação da via da BR-163 até a rua Palmeiras, imediações do cemitério Municipal, trecho de aproximadamente 2,7 km. Da rua Palmeiras até a avenida Marcelino Pires, percurso de 1,5km, será feita revitalização, pois não há espaço para duas pistas.
No final de janeiro, o governo do estado apresentou necessidade de revogar a licitação para fins de atualização de preço. De acordo com as informações anunciadas naquele momento, houve necessidade de uma atualização orçamentária na previsão de investimentos para as obras de ‘pavimentação asfáltica, drenagem de águas pluviais, restauração funcional do pavimento e ciclovia na Rua Coronel Ponciano Matos Pereira entre a Avenida Marcelino Pires e a BR-163.
Mas, durante a agenda cumprida por Azambuja hoje em Dourados, ele disse que a “Coronel Ponciano além de um compromisso será também uma obra executada”, conforme afirmado pelo governador.
“A situação é que nós fizemos duas licitações e as empresas deu vazia, não concorreram, nós fizemos agora o terceiro edital, se nenhuma empresa fizer com a terceira publicação nós faremos a contratação direta, então nós vamos resolver isso agora. O que tem acontecido no Mato Grosso do Sul, como tem um volume muito grande de obras públicas, principalmente do estado, as empresas estão com muita demanda de obras, elas não tem conseguido acompanhar o ritmo dos investimentos, mas eu não tenho duvida que a Coronel Ponciano além de um compromisso será também uma obra executado ainda no nosso governo e nós vamos ter uma empresa ganhadora nessa próxima licitação, se Deus quiser para concluir, se não tiver nenhuma a gente contrata direto, porque ai a lei permite que possa ter publicação fazer a publicação direta para realizar uma obra”, explicou Azambuja.