O programa Mais Social iniciou o recadastramento dos seus 50 mil beneficiários, que ganham por mês o valor de R$ 450,00, por meio de um cartão social. Nesta nova fase eles vão ter a oportunidade de realizar uma qualificação profissional, para quem tenham acesso a um emprego de qualidade e posteriormente ascensão social. Além disto também será viabilizado estudo para quem não terminou ensino médio.
Esta ação transversal faz parte de um trabalho em conjunto entre a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) e a Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul). A primeira ficará responsável pelo recadastramento do beneficiário e a segunda pela qualificação profissional e a ajuda para o acesso ao emprego.
O recadastramento poderá ser feito até 31 de dezembro de 2024. Os beneficiários serão convocados pela equipe do Mais Social em cada cidade e região. Quando forem chamados terão que levar consigo os documentos pessoais e demais comprovantes solicitados.
Nesta plataforma digital que será interligada com a Funtrab, os beneficiários vão poder escolher que áreas e cursos poderão realizar a qualificação profissional. Caso tenha acesso ao emprego, o cidadão ainda poderá receber o benefício por mais seis meses para garantir sua estabilidade e segurança no novo trabalho.
“Vai ter o recadastramento nos 79 municípios, lá será inserido se ela tem interesse no emprego, que área tem interesse, assim como nos cursos de capacitação. Isto vai possibilitar às famílias vulneráveis adquirir mobilidade social, um emprego de qualidade. É o Mato Grosso do Sul dando novo passo”, afirmou a titular da Sead, Patrícia Cozzolino.
Ela destacou que o novo modelo digital vai dar mais transparência aos programas sociais, contribuindo para fiscalização, checagem, efetividade e agilidade aos beneficiários.
A diretora-presidente da Funtrab, Marina Dobashi, destacou que esta parceria vai garantir a mobilidade social do beneficiário. “Nós entendemos que o acesso ao trabalho é o maior programa social do mundo, através dele que se conquista a mobilidade social. Vamos ofertar ao cidadão que está dentro da Mais Social uma oportunidade de qualificação profissional gratuita”.
Os cursos estarão disponíveis nas 79 cidades. “A Funtrab tem em sua prateleira mais de 800 cursos de qualificação nos 79 municípios, que podem beneficiar até 10 mil beneficiados do Mais Social neste momento. Levar ao cidadão conhecimento e capacitação, para ele dar uma vida de mais qualidade a sua família. Cursos de até 160 horas/aula”, completou Dobashi.
Os beneficiados também terão acesso ao ensino por meio da EJA (Educação de Jovens e Adultos) em parceria com a SED (Secretaria de Estado de Educação). Qualquer dúvida as pessoas podem ligar no telefone: (67) 3368-9000.
A primeira turma que fez o recadastramento do Mais Social reconheceu a importância do programa para ajudar na renda mensal e os beneficiários se mostraram otimistas para fazerem a capacitação profissional e assim ter acesso a um bom emprego.
“Recebo esta ajuda do Mais Social, tenho seis filhos e me ajuda muito na compra do mês, dos alimentos e verduras, frutas para as crianças. Programa que acolhe os mais carentes e humildes. Vejo com bons olhos esta capacitação profissional, até para seguir o exemplo das minhas filhas que estão terminando faculdade”, afirmou Suzilene Siguiura, de 44 anos, que mora no Rita Vieira.
Mesma avaliação de Mônica Martins. Ela entrou no programa há dois anos e destaca a ajuda do benefício nas contas mensais. “É um programa muito importante para minha família. Ajuda muito quem precisa. O cartão me ajuda com as compras do mês, sou a favor da capacitação profissional”.
Camila Cristina de Souza inclusive já adiantou que pretende fazer um curso na área de administração. “Importante receber esta capacitação, será muito bom para gente, pois é muito difícil acessar o emprego e ter uma qualificação se não tiver uma oportunidade como esta. Gostaria sim de participar”.
Luciene Queiroz revelou que nunca participou de uma capacitação, mas está disposta a tentar. “Nunca tive isto, na minha época era só escola e trabalho. Quando fiquei desempregada o programa me ajudou bastante, graças a Deus. Se não fosse o benefício teríamos muitas crianças passando fome e necessidade no Estado”.