Uma funcionária de uma empresa especializada em inseminação artificial de gados, de Bataguassu, vai responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e apropriação indébita.
A investigação da Polícia Civil foi concluída na última segunda-feira (23), após análise das transações bancárias suspeitas na contabilidade. Ao todo, foram feitos depósitos superiores a R$ 140 mil, durante dois anos, na conta da quadrilha.
Com a quebra do sigilo de dados bancários e fiscais dos investigados, foi constatado que uma das funcionárias da empresa teria desviado os valores de pagamento de clientes desde 2021. Com o dinheiro, ela pagou contas pessoais, além de transferir a outra parte da quantia para contas bancárias diversas, a fim de ocultar o caminho do dinheiro.
Na Justiça Trabalhista a funcionária, que foi indiciada, teria firmado acordo com a empresa para a devolução dos valores, sob o compromisso de que as investigações cessassem. Mas pela legislação penal, a tratativa não impacta no resultado da investigação.
Por serem crimes de natureza incondicionada e não vinculados, os resultados da apuração criminal, tendo as investigações indicado elementos contundentes de autoria e materialidade, tornaram a criminosa ré pelos crimes cometidos.