O delegado José Paulo Sartori é a primeira testemunha de defesa do dia, no julgamento dos três réus pela morte de Matheus Coutinho Xavier. Sartori deveria ter sido ouvido ontem, ainda na fase acusatória dos interrogatórios, mas, por conta do tempo, foi adiado para esta manhã.
Pouco antes, os três réus entraram no plenário: Marcelo Rios, Vladenilson Olmedo e Jamil Name Filho. Ao lado dos promotores está a advogada Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus e que atua como assistente de acusação. Ela encara os réus, que mantêm o olhar para outras direções.
Sartori começou depoimento falando sobre a morte de Matheus Coutinho, se tratando de execução por emboscada, com armamento pesado, um fuzil 7.62. Depois, citou o flagrante da descoberta do arsenal, em maio de 2019.
Já no início do depoimento, o delegado ressaltou que não participou do início da investigação, passando a integrar a força-tarefa posteriormente.
A fase de participação dos delegados foi muito citada ontem. Os delegados Tiago Macedo e Daniela Kades, que entraram no caso a partir de outubro, seis meses após a morte de Matheus Coutinho. Esta “lacuna” foi extremamente criticada pelos advogados de defesa por citarem trechos da investigação dos quais não participaram.