Várias entidades se reuniram na noite desta segunda-feira (9) em Dourados, assim como em várias partes do país para uma resposta aos ataques terroristas feitos por bolsonaristas golpistas e criminosos que invadiram e depredaram, no domingo (8), o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, em Brasília.
Em Dourados centenas de pessoas se reuniram na Praça Antônio João, convocados pelo movimento estudantil e por movimentos sindicais, onde o protesto pacífico pontuou principalmente a situação de violência contra os jornalistas, na fala do presidente do Sindicato de Jornalistas da Grande Dourados, João Carlos Torraca. “O jornalista é a categoria que mais apanhou nos últimos quatro anos, fica nossa repulsa a esse comportamento de violações à liberdade de imprensa no Brasil, não abaixaremos a cabeça. O Brasil vive, atualmente, uma epidemia de violência contra jornalistas e comunicadores. Em todas as regiões, em todos os estados e em cidades de diferentes realidades os números assustam e revelam um cenário absolutamente perturbador”, disse o presidente durante o protesto. Participaram do ato o DCE UFGD, o DCE Uems, a ADUF Dourados, a Aduems e o Sintef.
Na capital, aproximadamente mil pessoas, conforme estimativa dos organizadores, participaram do ato na Praça do Rádio Clube e se percorreram as principais vias de Campo Grande, como a Avenida Afonso Pena e a Rua 14 de Julho.
Vandalismo em Brasília- Inconformados com a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro nas urnas nas eleições de 2022, manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8). Os atos criminosos começaram após a barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministério, no centro de Brasília, que estava fechada, ter sido rompida.
Os manifestantes começaram as invasões pelo Congresso Nacional, ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram o vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa. Após a depredação no Congresso, os manifestantes golpistas invadiram o Palácio do Planalto, onde também subiram a rampa e conseguiram chegar até o terceiro andar, que abriga o gabinete do presidente da República. Em seguida, houve depredação no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foram quebrados vidros e móveis, arrancadas as cadeiras do plenário, em um cenário de destruição.