A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (9) ação fiscalizatória do serviço de segurança privada em Mato Grosso do Sul, com apoio das delegacias descentralizadas e da Superintendência Regional em Campo Grande.
Durante as atividades, foram vistoriados 65 alvos, resultando no encerramento de seis empresas clandestinas que funcionavam irregularmente. A operação contou com o emprego de 28 policiais federais em todo o território sul-mato-grossense.
A Operação Segurança Legal IX ocorreu com ações simultâneas em todas as unidades do país. Aproximadamente 590 policiais federais participaram da fiscalização voltada ao combate de empresas clandestinas que executam atividades de segurança privada sem autorização da instituição.
No Brasil, a ação fiscalizou 565 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros locais que possam empregam serviços de segurança irregular.
Desde 2017, a operação é realizada anualmente, de forma coordenada pela Polícia Federal e executada por suas unidades nas capitais e delegacias descentralizadas.
A iniciativa tem por objetivo coibir a atuação ilegal no setor, garantindo maior segurança à sociedade e o cumprimento da legislação que regula a atividade de segurança privada no Brasil.
A contratação de segurança privada clandestina representa grave risco à segurança pública. Serviços dessa natureza colocam em perigo a integridade física das pessoas e o patrimônio dos contratantes, uma vez que os chamados “seguranças” não são submetidos ao controle da Polícia Federal — responsável por verificar antecedentes criminais, formação profissional e aptidão física e psicológica dos vigilantes.
Além disso, as empresas que atuam de forma irregular não cumprem os requisitos legais mínimos de funcionamento e fiscalização. No Brasil, apenas empresas de segurança privada devidamente autorizadas pela Polícia Federal podem prestar esse tipo de serviço e contratar vigilantes, garantindo que a atividade seja exercida dentro dos padrões de legalidade, segurança e responsabilidade.