Dono da carga, motorista do caminhão e ajudante também foram presos por policiais PRFs de Dourados
O policial penal paulista Marcelo Machado da Silva, 47, residente em Piracicaba (SP), foi preso nesta sexta-feira (25) em Mato Grosso do Sul. Ele fazia escolta para uma carga ilegal de 5 toneladas de fios de cobre que saiu de Campo Grande e estava sendo levada para o interior paulista. A polícia suspeita que o material seja produto de furto. O cobre tem alto valor.
Além de Marcelo, foram presos o motorista do caminhão que levava a carga, Genivan Mota dos Santos, 47, o ajudante dele Francisco Alves Pereira, 51, e o dono do carregamento e patrão da dupla do caminhão, Robson Garcia dos Santos, 43. Todos moram em Piracicaba, onde fica a empresa da qual Robson informou ser gerente.
A apreensão ocorreu na BR-262, no município de Água Clara, e foi feita em ação conjunta de policiais rodoviários federais de Dourados e de Três Lagoas.
Além dos quatro presos, a PRF apreendeu a carreta Scania que levava o cobre escondido em carga de alumínio e um Hyundai HB20, usado pelo dono do carregamento e que era conduzido pelo policial penal. Os quatro foram autuados em flagrante na Polícia Civil em Água Clara por falsificação de documento fiscal (a nota apresentada era diferente da carga), uso de documento falso e associação criminosa.
O trabalho dos policiais começou com a abordagem da carreta, por volta de 14h40 de ontem. Parado na estrada, o motorista Genivan dos Santos informou que estava carregado com carga de sucata de ferro e apresentou a nota fiscal correspondente.
Os policiais resolveram verificar a carga e identificaram uma lona embaixo da carga de sucata. Os policiais acionaram caminhão munck para retirar as peças de sucata e encontraram sob a lona grande quantidade de fios de cobre.
Questionado, o motorista da carreta informou que o proprietário da carga estava no HB20. Abordado em seguida, o carro estava sendo conduzido pelo policial penal paulista, que levava Robson Garcia dos Santos como passageiro. Segundo a PRF, o furto de fio de cobre se tornou um dos crimes em ascensão pelo valor de revenda nos grandes centros brasileiros.