O barbeiro Eduardo Henrique Lourenço da Silva, 24, flagrado ontem (27) em Dourados com 51 gramas da droga sintética MD e 344 gramas de skunk, vai continuar atrás das grades. Em audiência de custódia nesta tarde, o juiz plantonista Ricardo da Mata Reis converteu o flagrante em prisão preventiva. Ele rejeitou o pedido da defesa, que solicitou relaxamento da prisão em flagrante e definição de medidas cautelares.
“Edu dos cortes”, como é conhecido, estava sendo monitorado por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Polícia por suspeita de fornecer droga sintética em festas douradenses. Ele mora na Rua 31 de Março, no Jardim dos Estados, e trabalha na barbearia que funciona dentro de academia de musculação na Rua Pedro Rigotti, no Jardim Santo André.
Segundo a polícia, os 51 gramas de MD - versão mais avançada do ecstasy – seriam suficientes para abastecer pelo menos cinco mil pessoas. Cada grama é vendida por ao menos R$ 180.
Eduardo foi preso ontem de manhã, logo após retirar a droga sintética em uma transportadora localizada na Rua Coronel Ponciano, na Vila Industrial. Os papelotes estavam num pote de suplemento alimentar, despachado de Santa Catarina.
Funcionários da transportadora informaram que o rapaz costumava retirar encomendas em pequenas embalagens, oriundas de Santa Catarina. Na casa dele, os policiais encontraram o skunk numa caixa de sapato. Na mesma audiência, o juiz decretou a quebra de sigilo do celular do rapaz. O aparelho vai ser periciado.