Após 20 dias de espera e esperança, o sorriso se foi. O garotinho de apenas 2 anos e 5 meses de idade, vítima de violência extrema, não resistiu e morreu na Santa Casa de Campo Grande. Para a investigação policial, não há duvida: mãe e padrasto são autores das agressões. Presos por tentativa de homicídio, agora serão indiciados por homicídio qualificado.
Nos dias seguintes, foi aberto o protocolo de morte cerebral, mas com resultado inconclusivo. Isso porque exames constataram atividade elétrica cerebral, ou seja, o bebê estava tentando reagir. Mas não resistiu. O protocolo foi encerrado nesta segunda-feira (12) e constatada a morte da criança. A família foi informada às 14 horas.
O caso que vem chocando a população sul-mato-grossense aconteceu no dia 23 de janeiro depois que a criança de 2 anos deu entrada na Santa Casa com sinais evidentes de agressão e traumatismo craniano, com perda de massa encefálica.
A mãe, de 19 anos, disse que o menino havia caído da escada, mas exames clínicos constataram lesões no pulmão, acúmulo de líquido e hematoma no abdômen, além de escoriações nos membros inferiores.
O pai biológico da criança estava preso, mas conseguiu liberdade provisória e chegou a ir até a casa da avó materna para buscar a filha de 4 anos, irmã do bebê internado. Na ocasião, ele acreditou que o menininho havia morrido. A advogada dele afirmou que agora a avó materna é quem está com a criança mais velha, mas entrará com pedido de guarda.