O comerciante Fabio Tavares da Silva, 48, preso ontem (16) com três pistolas em Dourados, pagou fiança de seis salários mínimos (R$ 7,8 mil) e vai ficar em liberdade durante a fase de inquérito. Duas armas tinham sido furtadas da polícia. Uma era da PM de Mato Grosso e outra da PM de Mato Grosso do Sul.
A fiança foi definida pelo juiz Alessandro Leite Pereira durante audiência de custódia na tarde desta terça-feira. O magistrado acatou pedido feito pelo advogado de defesa, Alziro Arnal Moreno e concedeu liberdade provisória ao comerciante.
Fabio terá de comparecer todo mês em juízo, não poderá se se ausentar da comarca por mais de 15 dias sem autorização judicial e terá de se recolher em casa no período noturno e nos dias de folga.
Fabio Tavares da Silva estava com uma pistola Bersa 380 com cinco munições, uma Taurus calibre 40 com nove munições e uma Imbel calibre 40 com 12 munições. A Taurus pertence à Polícia Militar de Mato Grosso e a Imbel é da PMMS. As duas foram furtadas.
Os policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) chegaram ao comerciante ao apurar assassinato ocorrido no início de dezembro de 2022 em Dourados. Uma das pistolas calibre 40 usada no crime teria sido vendida ao comerciante pelo autor do homicídio.
Fabio negou envolvimento no assassinato, mas confessou ter comprado as pistolas por gostar de armas. Ele explicou que comprou a pistola 380 há cerca de seis anos. Em julho do ano passado, comprou uma das calibre 40 por R$ 3.000 e no final de dezembro comprou a outra, por R$ 3.500. Além de alegar não saber que as duas calibre 40 eram furtadas da polícia, ele disse estar arrependido de ter comprado as armas.