Presas sexta-feira (13) acusadas de operar rota que levava droga do Paraguai para Cuiabá (MT) passando por Dourados, Francisca Marciano Barbosa, 26, e a motorista de aplicativo Silvia Venâncio da Silva, 48, ganharam liberdade. A decisão nos dois casos foi tomada pelo juiz Alessandro Leite Pereira, da 1ª Vara Criminal, contrariando parecer do Ministério Público, contrário à liberdade.
Moradora no Jardim Esplanada, Silvia Venâncio da Silva ganhou liberdade ontem. Para ficar solta, ela terá de comparecer em juízo até o dia 10 d cada mês para justificar suas atividades, fica proibida de se ausentar da comarca de Dourados e obrigada a comparecer a todos os atos processuais. O descumprimento de qualquer medida cautelar resultará na revogação do benefício e restabelecimento da prisão cautelar.
Nesta quarta-feira, o juiz concedeu liberdade para Francisca Marciano Barbosa e definiu medidas cautelares idênticas às aplicadas à motorista de aplicativo.
O marido de Francisca, Wenderson dos Santos e Santos, 23, a mato-grossense Débora Cristina Nunes do Nascimento, 21, e Cristiane da Silva França, 42, moradora no residencial Harrison de Figueiredo, em Dourados, continuam presos.
Cristiane tinha sido contratada para levar até Cuiabá os 38 quilos de maconha encontrados em uma mala e numa bolsa de viagem que estavam na casa de Wenderson e Francisca, na Rua Audelino Garcia Camargo (antigas W-16), no Jardim Água Boa.
Cristiane da Silva França é apontada como chefe do esquema e pessoa responsável em manter contatos com os compradores de Cuiabá e com os fornecedores da fronteira. A motorista de aplicativo, segundo o SIG (Setor de Investigações Gerais) da 2ª DP, dava apoio logístico ao esquema.