Preso no dia 25 de maio deste ano acusado de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, o empresário e operador do mercado de criptomoedas douradense Marcos Walevein, 46, deixou a cadeia nesta quinta-feira (23). Ele estava em uma cela da 1ª Delegacia de Polícia de Dourados e saiu no início da tarde, após seu advogado levar o alvará de soltura.
O mandado de prisão, decretado pela Justiça de Pernambuco, era temporário, ou seja, tinha validade de 30 dias. Como não foi renovado e não houve conversão em preventiva, Marcos Walevein ficará em liberdade durante o andamento da ação penal.
Dono das empresas Walevein Gomes Ltda. e Waletech Informática, as duas com sede no mesmo endereço, na Rua Major Capilé, Marcos Walevein teve a prisão decretada pelo juiz Lucas Tavares Coutinho, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Recife (PE), no âmbito da Operação Intruso.
Ele é suspeito de lavar dinheiro do narcotráfico através da compra e venda de moedas digitais. Segundo a investigação conduzida por policiais pernambucanos e sergipanos, o douradense movimentou quase R$ 22 milhões.
Marcos é apontado como integrante de organização criminosa com atuação em vários estados brasileiros (principalmente no Nordeste) e com ramificações em países produtores de cocaína e maconha. O chefe da quadrilha, Mauro Sérgio de Souza Feitosa, o “Maurinho”, está preso Penitenciária Federal em Campo Grande.
Entre as pessoas que mandaram dinheiro para o douradense, estava a irmã de Maurinho, a traficante Marcia Fabiana de Souza Feitosa, morta pela polícia em 2020.