O empresário Osmar Pinheiro de Souza, 53, preso nesta quinta-feira (1º) pela morte do cobrador Fernandes Donizete de Oliveira, 49, ocorrida em 21 de abril deste ano em Dourados, negou envolvimento no crime e disse que nem conhecia Fernandes.
Ele também disse que seu filho, Fernando Bonfim de Souza, 34, também preso pelo assassinato, estaria sendo ameaçado por Fernandes após contratar o cobrador para receber algumas dívidas deixadas por clientes da empresa da família, uma oficina de máquinas empilhadeiras, localizada no Vival dos Ipês.
Em depoimento à Polícia Civil no auto de prisão em flagrante por posse ilegal de arma (o revólver usado no assassinato foi encontrado na empresa), Osmar alegou que o revólver pertencia a seu falecido sogro, admitiu saber da existência da arma na empresa, mas alegou desconhecer que seu filho estivesse andando armado.
Sobre o dia do assassinato, Osmar disse que seguia da empresa para sua casa, no Parque das Nações II, na picape Strada branca, e seu filho seguia no Honda Civic prata. Ele alegou que durante o trajeto, ouviu tiros e diminuiu a velocidade da Strada. Entretanto, ao ouvir outros tiros, acelerou e foi embora com medo de ser alvo dos disparos. O empresário alegou não saber o que aconteceu entre seu filho e Fernandes Donizete naquele momento na BR-163. A versão de Fernando ainda não foi informada pela polícia. Os investigadores afirmam que teria sido ele o autor dos tiros.