Ex-presidiário morto na fronteira foi alvejado a tiros por dois pistoleiros de moto

Wellington Silveira Antunes, 25, executado hoje de manhã em Ponta Porã, foi alvejado a tiros de pistola 9 milímetros por dois pistoleiros que estavam em uma moto estrangeira vermelha. Com antecedentes criminais por tráfico de drogas e em livramento condicional, ele trabalhava em um lava-jato localizado no cruzamento das ruas Coronel Aurélio do Amaral e Rua Isaac Newton, no Jardim Primavera.

Conforme informações da Polícia Civil, o rapaz estava sozinho no pátio do lava-jato quando os dois homens se aproximaram e começaram a atirar. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas quando os socorristas chegaram Wellington já estava morto.

Investigadores da 2ª DP (Delegacia de Polícia) e peritos da Polícia Científica foram ao local e encontraram nove cápsulas deflagradas de pistola calibre 9 milímetros. “O corpo apresentava múltiplas perfurações decorrentes de disparos de arma de fogo”, diz nota da polícia.

O lava-jato possui sistema de câmeras, mas os equipamentos não estavam funcionando no momento da ação. Entretanto, imagens de outras câmeras das proximidades mostram que o crime ocorreu às 8h41.

Os matadores estavam em uma moto vermelha e usavam jaquetas e capacetes escuros. Após a execução, fugiram em direção ao bairro Altos da Glória. A Polícia Civil informou que segue com as investigações para identificar e localizar os autores.

Ficha criminal

Entre os antecedentes de Wellington Silveira Antunes está uma prisão em flagrante com quase 400 quilos de maconha, em julho de 2020, em Dourados. Ele levava a droga em um Gol, abordado pela Força Tática da Polícia Militar na BR-463.

O condutor do carro fugiu dos policiais. Em alta velocidade, seguiu pelo anel viário até a reserva indígena, onde foi preso. Na época com 20 anos de idade, ele morava no Jardim Marambaia, em Ponta Porã, na mesma região onde foi morto hoje.