Durante entrevista coletiva no início da noite desta quarta-feira (28), o delegado Erasmo Cubas, que cuida do caso dos dois jovens José da Silva Câmara e Caio Henrique de Oliveira, de 23 e 21 anos, mortos e enterrados no dia 24 de dezembro em Dourados, disse que o comando do Primeiro Comando da Capital (PCC) não autorizou a execução no tribunal do crime.
A princípio era para o grupo dar apenas um “corretivo” na dupla, mas acabaram matando e enterrando os amigos em uma região de mata. “O crime não teria sido motivado por briga entre eles. Os rapazes tinham entrado em uma casa e discutido com um casal e essas pessoas faziam parte desse grupo criminoso, então foi realizado um tribunal do crime, que teria acarretado na morte dessas pessoas”, disse o delegado.
Na manhã desta quarta-feira (28), cinco homens e duas mulheres foram presos por participação no crime. Estão presos Douglas Alves Cardoso, 23, Leonardo Silva Zengo, 20, Henrique José Jara do Carmo, 27, Bruno da Silva Gentil, 23, Luiz Fernando Escobar Kunyoshi, 22, Larissa Michele Farias de Matos, 27, e Laura Negrão de Assis, 24.
A polícia apreendeu na residência dos envolvidos, que foi usada como cativeiro, os policiais civis apreenderam um revólver calibre 357, munições e droga. Também foram apreendidas uma pá e uma picareta usadas para abrir as covas.
Dos presos, quatro vão responder por homicídio e ocultação de cadáver, enquanto os demais responderão por favorecimento pessoal, tráfico de entorpecentes e posse de arma de fogo.