As ameaças trazem ainda mais preocupação para os órgãos de segurança pública e medo para os moradores das duas cidades
O recado dado através das redes sociais pelos “Guardiões do Crime do Brasil” (GCB), no dia 31 de julho em resposta aos crimes cometidos nos últimos dias pelo grupo rival denominado “justiceiros da fronteira”, em Pedro Juan Caballero e Ponta Porã pode se tornar um grande ‘banho de sangue’.
Em uma postagem na rede social, o grupo diz: “desde já deixamos claro aos justiceiros da fronteira que se não parar com as mortes iremos agir é a fronteira vai presenciar o maior derramamento de sangue já visto (...)” e continua “manda quem pode obedece quem tem juízo não vamos aceitar mais essas atrocidades cometidas pelos justiceiros estamos de prontidão é só um aviso”, conforme publicação.
A facção criminosa, também faz referência ao EPP (Exército do Povo Paraguaio), grupo armado que luta contra o governo paraguaio e tem forte atuação na região norte do país vizinho. Na mesma postagem o grupo diz que: “estamos adotando também as dores do (E.P.P)que lutará a favor do povo paraguaio é nois da (G.D.C)Vamos adotar as dores do povo brasileiro da fronteira é lutaremos lado a lado da E.P.P”.
Crimes
No dia 26 de julho, um casal foi morto a tiros enquanto comemorava aniversário em uma choperia em Pedro Juan Caballero. Sob a cabeça da vítima, policiais encontraram um bilhete que teria sido escrito por integrantes do bando. "Favor não roubar. Ass: Justiceiros da Fronteira", dizia a mensagem em espanhol.
Já no dia 31 de junho, Robson e Jeferson Martinez de Souza, de 21 e 18 anos, primos, tinham nacionalidade brasileira foram executados em Pedro Juan Caballero, vítimas do grupo de extermínio autodenominado “justiceiros da fronteira”, no local também foi deixado um bilhete.
Além do adolescente Derlis Alonso Cardozo e Eduardo Gonzalez Alvarenga, que teve o corpo esquartejado.