A guerra travada por facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas na periferia de Dourados fez mais uma vítima nesta terça-feira (5).
Gabriel Alves Nóia, 19, apontado como integrante da chamada “oposição” ao PCC (Primeiro Comando da Capital), foi executado com pelo menos oito tiros por dois homens quando estava em uma oficina de motos localizada na Rua Filomeno João Pires, em frente à Escola Estadual Tancredo Neves, no Parque das Nações I.
Residente no Parque das Nações II, Gabriel estava na oficina quando a dupla chegou de moto e executou o rapaz com quatro tiros na cabeça, um tiro na costas, um na perna direita e dois na barriga.
Veja o vídeo do local:
Gabriel tinha escapado de atentado a tiros em abril de 2020 quando estava com comparsas em uma casa no residencial Dioclécio Artuzi III. Ele foi ferido no braço.
Em dezembro do mesmo ano, Gabriel chegou a ser presos por suspeita de envolvimento no assassinato de Eberton da Silva Barros, 33, e de Gláucia Luciano da Silva, 30. O casal foi executado a tiros no Parque das Nações, na frente do filho pequeno e da babá da criança. Josilei Silva Souza, 32, preso na casa de Gabriel, confessou ter praticado o duplo homicídio sozinho. Gabriel Nóia foi autuado apenas por porte ilegal de arma e solto no dia seguinte.