O indígena guarani-kaiowá Alonso Cabreira, assassinado a golpes de faca e o corpo jogado na antiga pedreira da Aldeia Bororó, em Dourados, foi morto no mesmo local onde a filha dele, de 11 anos, foi vítima de estupro coletivo e assassinada ao ser jogada de penhasco de 30 metros, em agosto do ano passado.
Alonso estava desaparecido desde segunda-feira (28), quando saiu de casa para sacar dinheiro no banco. Por isso, a principal suspeita é de que Alonso tenha sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte.
O indígena levou golpes de faca no pescoço e no rosto e o corpo foi deixado ao lado de um paredão de pedras. A Polícia Civil atua no caso e está à procura de suspeitos.
A poucos metros dali, no paredão do outro lado da pedreira, a filha dele foi jogada depois ser obrigada a consumir bebida alcoólica e estuprada por três adolescentes e dois adultos, um deles tio dela.
Para não serem denunciados, eles empurraram a menina do penhasco. O corpo foi encontrado dois dias depois. O tio da menina, Elinho Arévalo, 34, foi encontrado morto na cela em cela da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) um dia depois de ser preso.
Na tarde de hoje, moradores da aldeia encontraram o corpo de Alonso Cabreira. O cadáver estava ao lado de um paredão de pedra, mas não há indícios de que tenha sido jogado do penhasco como ocorreu com a filha.