Dois homens são presos com imagens de abuso sexual infantil

Dois homens apontados por compartilharem vídeos de violência sexual contra crianças e adolescentes foram preso em flagrante pela Polícia Federal nesta quinta-feira (26) em Maracaju. Os suspeitos foram identificados após informações da Interpol em que foi noticiado que um brasileiro havia compartilhado mais de 500 arquivos contendo material com cenas de abusos sexuais.

De acordo com informações da Polícia Federal foram deflagradas duas operações simultâneas na manhã de hoje, que receberam os nomes de 24/7 e Prohibitus Content.

Durante o cumprimento do mandado da operação “24/7”, um homem foi preso em flagrante, detentor de arquivos que continham cenas de abusos sexuais praticados contra menores de idade.

Já no âmbito da Operação Prohibitus Content, os policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, durante a ação um homem foi identificado e preso por armazenar arquivos que que continham cenas abusos sexuais praticados contra menores de idade, o que motivou sua prisão em flagrante.

Ambos os presos e os materiais apreendidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal de Dourados para os procedimentos legais.

As investigações continuam em andamento na busca por informações que possam indicar o envolvimento de outros autores das condutas ilícitas.

Os crimes investigados são os previstos nos arts. 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente. As penas máximas dos crimes investigados podem chegar a mais de 10 anos de prisão.

Operação “24/7” e “Prohibitus Content”

O nome da Operação “24/7” remete a vigilância realizada pela Polícia Federal, de forma ininterrupta (sete dias da semana, vinte e quatro horas por dia), no combate aos delitos de armazenamento/compartilhamento de material envolvendo abuso sexual infantojuvenil e crimes correlatos.

Já o nome da operação “Prohibitus Content”, em tradução livre, significa Conteúdo Proibido e remete ao compartilhamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, uma vez que esta conduta é proibida pelas leis brasileiras.