O juiz Ricardo da Mata Reis, da 2ª Vara Criminal de Dourados, concedeu prisão domiciliar à gerente financeira Angélica Aparecida Dobre Bem, 25, flagrada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) com 926 quilos de maconha na tarde de quinta-feira (6) na BR-163, no distrito de Vila São Pedro.
Na audiência de custódia, o magistrado levou em conta o fato de Angélica ter filhos menores de seis anos. Ela é mãe de quatro crianças, sendo dois gêmeos, e expediu salvo-conduto, para que ela se deslocasse da carceragem da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para sua residência, no Jardim Universitário, em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai.
Ela não poderá, salvo motivo de força maior, deixar sua residência, bem como ausentar-se da comarca em que reside sem comunicar ao juízo, “de modo que, descumprindo tal condição, será imediatamente decretada a sua prisão preventiva, recolhendo-a novamente ao cárcere”, afirmou o juiz.
Angélica conduzia uma Captiva cinza blindada, furtada em São Paulo (SP) no dia 1º deste mês. A SUV era “clone”, ou seja, usava placa de outro veículo idêntico sem restrição.
Abordada pelos PRFs, ela tentou fugir, mas foi alcançada e presa. No momento da prisão, disse que pegou a Captiva já carregada em Ponta Porã para entregar no distrito de Indápolis, em Dourados. Alegou que usaria o dinheiro do pagamento para pagar o conserto do carro de um amigo. Na delegacia, no entanto, ela usou o direito de permanecer em silêncio.