Elizandro Balbuena Mariz, 22, foi morto em troca de tiros com a Polícia Nacional a 20 km de Caracol (MS)
Elizandro Balbuena Mariz, 22, um dos líderes do grupo terrorista paraguaio ACA (Agrupación Campesina Armada), morreu em confronto com a Polícia Nacional na madrugada de hoje (16).
Ele e outros três membros do grupo estavam escondidos em casebres construídos no meio da mata em uma fazenda perto de Sargento José Félix López, povoado paraguaio conhecido como Puentesiño.
Localizado no departamento (equivalente a estado) de Concepción, a cidade fica a menos de 20 quilômetros do território sul-mato-grossense, na região de Caracol.
A ACA é grupo guerrilheiro de esquerda que atua na região norte do Paraguai e foi criada após divisão do EPP (Exército do Povo Paraguaio), outra organização criminosa presente na faixa de fronteira. Os terroristas são conhecidos por sequestros, assaltos e por ataques a propriedades rurais e contra forças policiais.
Elizandro Balbuena Mariz era um dos quatro líderes da ACA denunciados pelo sequestro e execução do paraguaio Jorge Manuel Ríos Barreto, 24, o Jorgito, em 28 de junho deste ano.
Capturado no lado paraguaio da fronteira, ele foi morto com tiro na cabeça quatro dia dias depois na zona rural de Bela Vista (MS). Os três presos foram identificados como os irmãos Sergio e Francisco Mariz Domínguez e Merardo Florenciano Morínigo. Um policial foi ferido com três tiros, mas não teve a identidade revelada.