Três são investigados em Campo Grande, um em Rio Brilhante e um em Ladário
Subiu para cinco o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul, conforme dados oficiais do Ministério da Saúde. Três são investigados em Campo Grande, incluindo a morte de Matheus Santana Falcão, de 21 anos, e o outro em Rio Brilhante, cujo paciente foi trasnferido em "vaga zero" para o HV (Hospital da Vida), em Dourados.
Um caso em Ladrário também entra nessa conta, apesar da prefeitura da cidade informar que não há registro de nenhuma intoxicação pela substância. Segundo a administração, o caso noticiado envolve um morador do município que apresentou sintomas em outro estado ou município, sem qualquer relação com produtos ou eventos locais.
Por causa da gravidade dos casos, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) exigiu que bares, restaurantes e supermercados reforcem a segurança na venda de bebidas alcoólicas.
A primeira morte suspeita foi registrada na quinta-feira (2/10). Matheus Santana Falcão sofreu uma parada cardiorrespiratória e a polícia apura se ele foi intoxicado após consumir whisky e cachaça nos dias 27 e 28 de setembro. As bebidas foram compradas em uma conveniência no Bairro Jardim Colibri, na Capital. A Vigilância Sanitária recolheu amostras para verificar se há presença de metanol.
Comerciantes terão dez dias úteis para adotar medidas de controle, além disso, devem verificar os produtos no momento da entrega, guardar imagens das câmeras de segurança e notas fiscais, e observar sinais de adulteração.
Em caso de suspeita, é obrigatório informar a Vigilância Sanitária, a PC (Polícia Civil) e o Ministério da Agricultura.
A Abrasel (Associação de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul) e a Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados) também têm dez dias úteis para informar se vão cumprir as recomendações.