Carlos Anhasco Espinaço, de 39 anos, morto a tiros enquanto construía muro de casa, ontem em Ponta Porã, é genro de Ana Cláudia Gonçalves Martinez, 46 anos, e Pedro Celso Ajala Sanguina, 45, também executados a tiros, no dia 26 de outubro deste ano, no Bairro Portal Caiobá, na Capital.
Conforme apurado pela reportagem do Campo Grande News, a esposa de Carlos Anhasco, filha de Ana Cláudia e Pedro Celso, contou que na tarde desta sexta-feira (11) o marido estava construindo o muro de casa, com a ajuda do compadre e o vizinho. Por volta das 16h30, um veículo sedan de cor prata, parou em frente a eles, descendo três homens encapuzados. Um deles estava vestido todo de preto e de colete, portando um fuzil. Os outros vestiam camiseta preta e branca, armados com pistolas.
A esposa conta que os autores gritaram: "polícia, não corre", mas Carlos tentou fugir, correndo para o fundo da propriedade. Ele foi seguido pelos homens, que o cercaram e executaram. Depois, saíram gritando para uma das testemunhas não olhar para eles. No local, foram recolhidas cápsulas de 9 milímetros.
Família assassinada
A esposa de Carlos Anhasco contou que os pais - executados a tiros em Campo Grande - já haviam saído de Ponta Porã sob ameaças. Uma familiar também confirmou à polícia que eles eram ameaçados por traficantes paraguaios.
Ana Cláudia teve cinco irmãos executados nos últimos 12 anos, incluindo Leandro Gonçalves Martinez, de 23 anos, morto com 11 tiros. Agora, o genro, Carlos Anhasco.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS