Um dos mortos em troca de tiros com policiais do BPChoque (Batalhão de Choque) foi identificado Como Alexandre Jesus da Silva, o “Branca de Neve”. O homem de 46 anos era procurado pela Justiça de São Paulo e tinha mais de 40 passagens por roubos, furtos qualificados, tráfico de drogas e organização criminosa. O confronto aconteceu em Ponta Porã, e um terceiro envolvido foi preso.
Conforme o BPChoque (Batalhão de Choque), os policiais foram cumprir um mandado de prisão contra “Branca de Neve”. Por volta das 23h, a equipe recebeu a confirmação de que o homem estava na região do Jardim Altos da Glória, preparando a fuga para o Paraguai, que faz fronteira com a cidade.
As equipes avançaram pela área de mata até o imóvel onde ele se escondia. No momento da aproximação, o suspeito teria atirado contra os policiais com uma pistola calibre 9 mm. Houve revide, e ele foi baleado. Ainda segundo o Choque, o homem foi socorrido com vida ao Hospital Regional de Ponta Porã, mas não resistiu.
Outra equipe fazia varredura na área da propriedade e o segundo Luciano Bonfim Rocha, de 48 anos, armado com revólver calibre 32, também atirou contra os policiais. Ele foi baleado e levado para a unidade hospitalar, onde morreu. O homem usava tornozeleira eletrônica. Ainda na casa, uma terceira pessoa foi encontrada.
Aos policiais, Romildo Camilo Rancy Junior de 41 anos afirmou que deixou Branca de Neve entrar no local a pedido do irmão, que seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele foi preso em flagrante por favorecimento real e levado para a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira).
Equipe da perícia esteve no local. Ainda de acordo com o Choque, "Branca de Neve" era procurado pela Justiça paulista. Ele acumulava mais de 40 passagens por crimes como roubo, posse ilegal de arma de fogo, furto qualificado, tráfico de drogas e organização criminosa.