Morto pelo Choque da PM tinha assassinado idoso aos 17 anos de idade

Adriano Ferreira da Luz Junior, 20, o “Juninho” ou “Piloto”, foi acusado, aos 17 anos de idade, de homicídio qualificado. Em 2019, ele matou um idoso em Campo Grande. Hoje (8), o rapaz morreu com tiro no tórax, em ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar, no bairro Mário Covas, na Capital.

Segundo informação da polícia, durante a madrugada de hoje, Juninho tentou matar o primo, a mando de rapaz identificado como Matheus. Por volta de 4h, a casa onde o alvo estava foi atingida com 14 tiros, na Vila Nhanhá. Ninguém ficou ferido.

Adriano, o primo e Matheus conviviam desde a infância e moravam na região do Jardim Nova Esperança e Vila Nhanhá. Segundo a delegada Joilce Silveira Ramos, a motivação do crime teria sido passional.

“Juninho” foi identificado como autor dos tiros na casa do primo e, quando a equipe do Choque chegou na casa do Bairro Mário Covas, ele teria feito menção de atirar e foi atingido com disparo. A tia de Juninho, que pediu para não ser identificada, disse que o sobrinho tinha “obsessão pelo PCC”, tendo uma “neura para entrar”. Desde cedo, foram várias passagens pela polícia.

O tio do rapaz, porém, duvida da versão de que ele teria tentado matar o primo. “Ele tinha falado, ‘Matheus, sua treta é com meu primo e eu não tenho nada que ver com isso’”, contou. O homem ainda questionou. “Como que ele ia tentar matar o próprio primo e se esconder na casa? Ele foi pego dormindo”.

Casos

Juninho havia saído da Gameleira I no dia 28 de outubro de 2022, depois de ter sido preso por tráfico de drogas, em dezembro de 2021. Quando era adolescente, teve passagens por atos infracionais por lesão corporal dolosa, quatro vezes por tráfico de drogas e um homicídio qualificado por motivo fútil.

O homicídio aconteceu no dia 24 de agosto de 2019, na Vila Nhanhá. O idoso de 60 anos teria entrado no bar onde Adriano estava e anunciado assalto. O adolescente usou faca para atacá-lo e cravou a lâmina até o cabo no homem. Juninho completaria 21 anos em abril.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS