A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, através da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais, deflagrou nesta quarta-feira (28) a Operação Escobar, contra lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Ao todo, 250 policiais civis cumpriram 46 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e em Ponta Porã (MS). Vinte e dois milhões de reais foram bloqueados dos investigados.
Segundo a polícia gaúcha, o grupo atuava em crimes de roubos e furtos a estabelecimentos bancários, transporte de valores e extorsões, mediante sequestro.
Além de Ponta Porã, as medidas cautelares foram cumpridas em Novo Hamburgo, Taquara, Dois Irmãos, Capela de Santana, Ivoti, Estância Velha, Parobé, Esteio, todas no RS. Até o momento, foram presas três pessoas, bem como foram apreendidos quatro veículos.
As investigações começaram em 2023, com a Operação Dulcis na região sul do país e em São Paulo. Na ocasião, foi constatado o crime de lavagem de dinheiro, tendo sido apreendidos vários veículos automotores, quadriciclos, arma de fogo, valores em espécie, além de farta documentação.
Na época, foram apreendidos aproximadamente 400 quilos de maconha, na cidade de Lajeado (RS), em ação executada pela Polícia Rodoviária Federal. Naquela ação, um dos alvos da Operação Escobar foi preso.
Durante as investigações, foram identificadas empresas utilizadas para a ocultação de capitais. Muitos funcionários eram “fantasmas”, pois não exerciam funções presenciais na empresa.
Os atos de investigação ainda demonstraram a compra de propriedades rurais de alto valor, por meio de “laranjas”, além da utilização de contas bancárias para circulação de valores e posterior reintegração, com aparência lícita.