Na manhã de ontem (3), a Polícia Federal deflagrou a 2ª fase da Operação Ópla com o objetivo de reprimir trânsito e comércio ilegal de armas de fogo e munições de grosso calibre desviadas de possíveis CACs (caçador, atirador e colecionador).
As investigações apontam que tais armas estariam registradas em nome de “laranjas” para, posteriormente, serem desviadas no interesse de organizações criminosas dedicadas à prática de crimes violentos.
Trata-se de mais um desdobramento das investigações relacionadas à prisão em flagrante ocorrida no dia 4 de outubro, que culminou na prisão de portador de autorização CAC (colecionador, atirador e caçador) e na apreensão de três pistolas 9mm, quatro fuzis, munições, coletes balísticos com identificações falsas da Policia Civil, dentre outros materiais.
Entre as armas apreendidas naquele dia, havia um fuzil calibre 7,62x51 com numeração raspada. Contudo, exame pericial realizado no armamento revelou a numeração suprimida, o que possibilitou a identificação da real proprietária que, inclusive, é detentora de autorização CAC com outras armas registradas em seu acervo, dentre elas uma pistola marca Glock calibre 40 e uma pistola Taurus, calibre 45.
A Justiça Estadual expediu um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos ontem em Campo Grande e Medianeira (PR), resultando na apreensão de R$ 194.300 em dinheiro e de uma pistola Glock calibre 9mm, equipada com kit rajada. O nome da operação é de origem grega (όπλα) e significa armas.