A Polícia Civil procura dois homens, apontados como verdadeiros donos dos 1,7 mil quilos de maconha apreendidos na noite de terça-feira (7) em uma casa na Rua Ipanema, no Jardim Santo André, em Dourados. Elias da Silva Ramos e Anderson Costa de Oliveira foram identificados durante as investigações.
Segundo informações do inquérito policial enviadas ao Poder Judiciário, Elias teria contratado Luiz Augusto Brito da Silva, 21, para vigiar o local. O rapaz foi preso pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da 1DP na mesma noite da apreensão da droga e autuado em flagrante por tráfico. Ele vai passar por audiência de custódia na tarde de hoje.
Denúncia
Os policiais monitoravam a casa após denúncia revelar que o local estava servindo de entreposto de droga trazida do Paraguai e armazenada em Dourados até ser despachada para os grandes centros consumidores. Durante a vigilância, os policiais presenciaram o vizinho que ia frequentemente ao local, como se estivesse cuidando da residência. Esse vizinho era Luiz Augusto.
Na noite de terça, os policiais entraram na casa e encontraram a maconha e pelo menos 60 caixas usadas para transportar frutas. No quintal estava uma caminhonete Toyota Hilux preta, roubada no Paraná. Na carroceria havia 55 tabletes de maconha. Os policiais também encontraram documentos em nome de Elias da Silva Ramos.
Luiz Augusto alegou que Elias tinha saído de bicicleta para ir à casa da mãe no mesmo bairro e pedido para ele vigiar a casa. O rapaz admitiu saber que tinha droga no imóvel. Os policiais foram então até a casa da mãe de Elias, na Rua Itamarati. No local, encontraram o caminhão-baú branco, marca Iveco, também roubado.
A mãe de Elias disse que o caminhão tinha sido deixado por Anderson, pessoa que trabalha com transporte de frutas. Por foto, ela reconheceu o dono do caminhão como sendo Anderson Costa de Oliveira. A denúncia inicial, que levou o SIG a vigiar a casa, revelava que o dono da droga seria Anderson de Oliveira. As investigações continuam.