Na manhã desta terça-feira (15), o delegado do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil, Erasmo Cubas, falou durante entrevista coletiva que a mulher além de ser mandante do crime, pode ter participado diretamente do assassinato do marido dela, Douglas Novaes Rocha, 27 anos, morto com 11 facadas e que no momento do crime ele estaria dormindo, altamente alcoolizado.
O corpo de Douglas foi jogado na margem da estrada de terra entre os bairros Jardim Guaicurus e Estrela Verá, ao lado de uma mina d’água.
Veja a entrevista.
De acordo com o delegado, ontem após coletar de dados sobre o crime, Mayra de Lima Luna, 22 anos, se tornou a principal suspeita do assassinato. Durante as investigações, a polícia descobriu que Mayra tem um caso extraconjugal e que segundo ela essa pessoa seria o executor do crime.
Ainda conforme apurado pela polícia, Douglas estava dormindo no momento do assassinato. “A vítima estava dormindo no momento, embriagada e teria levado diretamente os golpes de faca no sofá da residência”, contou o delegado e disse ainda, “ele não conseguiu se defender, as facadas foram diretas, em regiões vitais do corpo”. Na entrevista, Cubas detalha também que na casa haviam manchas de sangue e sinais de que o corpo teria sido arrastado pela casa.
Questionado se o crime pode ter sido premeditado, Cubas relata que o crime pode ter sido orquestrado pelos assassinos há mais de 15 dias, já que eles tinham um caso extraconjungal e que a família do rapaz já tinha conhecimento. “Às vezes o plano dos dois era ficar juntos, até porque eles tinham filhos, a vítima e a suspeita tinham três filhos”, explicou o delegado.