Familiares do policial militar aposentado Nelson Carvalho Vieira, 69, e de seu neto, Denner Vieira Vasconcelos, 21, acreditam que a execução dos dois, na noite deste sábado (25), no Bairro Moreninha, em Campo Grande, tenha sido um engano.
“Tenho certeza que foi por engano. O Denner era uma pessoa super querida, não tinha problema com ninguém, todo mundo gostava dele”, afirmou ao site Campo Grande News a mãe do rapaz e filha de Nelson, Alessandra Freitas.
Avô e neto estavam na varanda de casa, onde também funciona um lava-jato mantido pela família há 25 anos, quando foram surpreendidos pelos assassinos. Segundo testemunhas, os criminosos estavam numa motocicleta Honda Biz, de cor branca. O passageiro desceu e efetuou os tiros.
Nelson foi atingido por um disparo e Denner recebeu pelo menos 14 tiros. O óbito foi atestado pelo Corpo de Bombeiros. A perícia recolheu cerca de 50 cápsulas deflagradas no local.
Ao Campo Grande News, familiares contaram que Nelson morreu porque tentou defender o neto durante o ataque. O cachorro da família, um labrador, também tentou proteger Denner e acabou baleado. O animal foi socorrido e levado a um hospital veterinário, onde permanece internado.
A apoentada Regina Freitas, 62, esposa de Nelson e avó de Denner, estava dentro do quarto, assistindo televisão, quando ouviu os tiros. “Quando saí, vi os dois no chão, ensanguentados. O Denner não tinha problema com ninguém, nem ele nem meu marido. A Moreninha inteira gostava deles”, relatou, abalada.
Conforme testemunhas, um dos atiradores vestia casaco branco do Flamengo e o outro usava capacete branco. A motocicleta foi abandonada após a fuga. A família reforça que Denner e Nelson não tinham envolvimento com atividades criminosas.