O policial penal aposentado Hugo Vacaro, 62, foi preso por tráfico de drogas na manhã desta quarta-feira (4) na MS-162, entre os municípios de Maracaju e Sidrolândia. O servidor levava pacotes de skunk escondidos na carroceria de sua caminhonete Toyota Hilux (veja o vídeo acima).
A prisão foi feita por policiais rodoviários federais da delegacia da PRF em Dourados que integram a Operação Argos. Durante policiamento de rotina, a equipe parou a caminhonete de Hugo Vacaro, que seguia viagem para Campo Grande.
Morador em Ponta Porã, Hugo se identificou aos PRFs como servidor aposentado do sistema penitenciário, disse que faz tratamento de câncer na Capital e apresentou os exames. Entretanto, os papéis tinham data de março deste ano.
Indagado sobre as datas, o servidor aposentado apresentou contradições ao tentar se explicar. Desconfiados que poderia haver droga na caminhonete, os policiais fizeram vistoria e perceberam que entre a carroceria e a cabine havia um compartimento oculto onde estavam os pacotes de skunk, conhecido como “super maconha”.
Com a descoberta da droga, Hugo Vacaro disse que está devendo dinheiro a um agiota. Como não conseguiu honrar o pagamento, alegou ter sido obrigado por uma facção criminosa a levar a droga de Ponta Porã até Campo Grande.
Conhecido como “Camisa 10”, Vacaro está aposentado desde novembro de 2019. Ele foi levado para a Polícia Civil em Sidrolândia e autuado e flagrante por tráfico. A droga pesou 26,9 quilos. Em São Paulo, cada quilo custa R$ 15 mil.
O skunk é resultado de cruzamento genético de espécies de Cannabis sativa, a mesma planta que dá origem à maconha. Criada em laboratório e produzida em cultivo hidropônico, a droga tem maior concentração de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age no cérebro causando sensação de prazer e satisfação.
Crédito: Campo Grande News