Crime foi denunciado em outubro do ano passado e menina tirou a própria vida em janeiro deste ano
Foi preso nesta segunda-feira (3), em Itaporã, o professor de jiu-jitsu acusado de estuprar uma adolescente de 14 anos. O crime ocorreu em outubro do ano passado. A vítima cometeu suicídio no dia 11 de janeiro deste ano.
O mandado de prisão preventiva foi expedido no dia 27 de fevereiro pelo juiz da comarca de Itaporã e cumprido ontem, na galeria que leva o nome do professor, no centro de Itaporã. Com a decisão, ele aguardará o julgamento atrás das grades.
O estupro foi denunciado no dia 30 de outubro pela mãe da menina. Segundo ela, a adolescente sofreu abuso sexual entre agosto e setembro de 2024. Ela explicou a época que o professor e sua filha começaram relacionamento na véspera de aniversário da adolescente, quando a menina ainda não havia completado 14 anos. “Se beijaram e tiveram relações sexuais", contou a mãe.
Ao ver a troca de mensagens entre a filha e o professor, a mulher procurou a polícia. O homem também teria entregado abortivos para a adolescente.
"Coloca quatro comprimidos na boca e deixa por meia hora, mas toma na sua casa. Você vai passar mal, mas é normal. Fica de pernas para cima, igual os exercícios de hoje no jiu-jitsu. Se não fizer certo, vai ficar grávida", disse ele, conforme prints das mensagens entregues à polícia.
"Vomitei dentro da privada", disse a menina. "Não joga fora, são R$ 1 mil em remédios. Coloca quatro [cápsulas] na vagina e empurra lá no fundo", respondeu o homem. O nome dele será preservado, para não permitir a exposição da imagem da vítima.