Relator votou contra liberdade, mas desembargador José Ale Ahmad Netto pediu vistas e votação será retomada dia 1º
Pedido de vistas apresentado pelo desembargador José Ale Ahmad Netto, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul adiou para semana que vem a decisão sobre o pedido de habeas corpus para Rubia Joice de Oliver Luivisetto, 21, acusada de envolvimento no assassinato do jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, 19, ocorrido no de junho em Sete Quedas.
Apresentado pelos advogados Felipe Cazuo Azuma e Alberi Rafael Dehn Ramos, o pedido de liberdade entrou na pauta desta terça-feira (25). O relator do caso, Luiz Gonzaga Mendes Marques, votou pela manutenção da prisão, mas o pedido de vistas adiou o julgamento para a sessão da próxima terça-feira (1º). Além de José Ale, também vai votar na próxima sessão o desembargador Carlos Eduardo Contar.
Presa no dia 4 deste mês, Rubia é a única envolvida no caso atrás das grades. Cleiton Torres Volbeto, que confessou à Polícia Civil ter participado da ocultação do cadáver, responde o processo em liberdade. Danilo Alves Vieira da Silva, 19, que teria matado o jogador a tiros e depois esquartejado o corpo, está foragido.
A defesa sustenta que mesmo Rubia negando participação nos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, a autoridade policial insiste em apontar o envolvimento dela, mesmo sem provas. Felipe Azuma considerou “extremamente genéricas” as alegações apresentadas pela autoridade policial para justificar a prisão de Rubia, de que, em liberdade, ela poderia comprometer diligências a serem feitas.
O advogado ressalta que o juiz da Comarca de Sete Quedes deu guarida ao pedido e, de forma genérica, assentou a necessidade da prisão pois, supostamente, Rubia estaria dificultando o esclarecimento das circunstâncias do crime e até mesmo a identificação de todos os envolvidos e a participação de cada um.