Preso nesta quarta-feira (9) durante Operação Luz da Infância, o universitário, 23, tinha em seu notebook 378 vídeos contendo cenas de estupro de crianças e adolescentes.
Segundo informações policiais, em depoimento o acusado alegou que comprou o notebook usado há cerca de quatro meses e decidiu manter aplicativo para baixar vídeos para que pudesse procurar material para estudos.
O jovem passou por audiência de custódia na tarde dessa quinta-feira (10) e teve a prisão preventiva (por tempo indeterminado) decretada pelo juiz Marcus Vinícius de Oliveira Elias, da 2ª Vara Criminal de Dourados.
Segundo apurado pela Polícia Civil, o software, usado pelo estudante é empregado por pedófilo para compartilhar conteúdo. À polícia o estudante disse que fazia pesquisas usando o aplicativo para procurar material para estudos. Ele explicou que chegou a observar que a busca havia retornado cenas pornográficas envolvendo crianças e adolescentes, mas nega que tinha usado o aplicativo com esse objetivo.
O universitário também afirmou que nunca apagou os vídeos porque o notebook estragou dois dias depois que ele comprou.
A Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) chegou até o estudante depois de uma investigação por policiais de Campo Grande na deep web, meio de navegação na internet usada para a troca de conteúdo ilegal.