Prefeito de Dourados afirmou que muita coisa vai acontecer até as próximas eleições municipais durante discurso na Câmara de Vereadores
O prefeito de Dourados, Alan Guedes (PP), sugeriu coragem para quem tiver interesse em disputar nas eleições municipais de 2024 o cargo que ele ocupa atualmente.
A sugestão foi dada na noite desta segunda-feira (6), ao discursar no plenário da Câmara de Vereadores na sessão solene de abertura da 20ª legislatura.
“A aqueles que pleiteiam no futuro ocupar a honrosa cadeira de prefeito que por graça de Deus eu ocupo, uma mensagem: as eleições serão somente em outubro de 2024. Até lá muita coisa vai acontecer”, afirmou.
Em seguida, emendou para esses mesmos pretensos adversários eleitorais a sugestão de coragem. “Coragem de colocar seus nomes, coragem de enfrentar os desafios, a coragem de se submeter ao escrutínio público, de ter sua vida devassada, pessoal, profissional e partidária. Coragem que requer esforço, mas é nada mais do que um estilo de vida”, pontuou.
Antes desse ponto do discurso, ao mencionar estar no meio da jornada, Alan Guedes citou ações de coragem que garante ter tido na condução do município.
“Corremos uma maratona, não se trata de uma corrida de 100 metros. Tomamos todas as decisões de trabalho baseadas na responsabilidade e a responsabilidade requer coragem para se despir de vaidades pessoais. Para muitas vezes fugir do aplauso fácil. Para tomar decisões difíceis mesmo sabendo-as impopulares. Foi essa coragem que manteve as contas públicas equilibradas em 2021 e em 2022, a Capag A, importantíssimo para avançarmos na busca de investimentos internacionais que sem dúvidas transformarão Dourados”, detalhou.
Segundo o mandatário, “não é hora de pensar em momento eleitoral, mas há decisões que precisam ser tomadas mesmo que tenham impacto eleitoral”.
Pouco antes de subir ao plenário para discursar, já dentro do Palácio Jaguaribe, Alan Guedes disse ao Dourados Informa que a expectativa é positiva para metade final do mandato.
“É impossível que os dois próximos anos sejam tão difíceis quanto os dois primeiros, porque foram de muita dificuldade nos mais diferentes aspectos, financeiro, no mundo todo com agravamento da pandemia. Vivemos o pior da pandemia na nossa gestão, em 2021. Isso gerou um passivo muito grande para gente. Os dois primeiros anos foram de muito investimento na seara administrativa, do equilíbrio financeiro, ajuste fiscal, tanto que mantemos até hoje a Capag A na Secretaria do Tesouro Nacional”, detalhou.