O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou, entre 2019 e 2022, R$ 200 mil em quatro viagens a Mato Grosso do Sul. Com o fim do mandato de Bolsonaro, o Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disponibilizou as informações dos gastos em cartões corporativos, revelando que os maiores beneficiados pelo antecessor foram padarias e hotéis no Estado.
Um levantamento feito pelo site O Jacaré, o maior gasto com o cartão ocorreu durante a viagem a Corumbá, em 18 de agosto de 2020, quando o presidente veio para inaugurar a estação radar. Na época, a equipe da presidência com hospedagem, como R$ 22,5 mil no Santa Mônica Palace Hotel. Na ocasião, também houve gasto de R$ 70 mil, que incluiu pousada de luxo em Bonito e R$ 10 mil em uma padaria de Maracaju.
O segundo maior gasto ocorreu na viagem a Terenos, em 14 de maio de 2021, quando o ex-presidente veio entregar 300 títulos para assentados da reforma agrária. Na ocasião, a permanência de Bolsonaro por algumas horas em MS custou R$ 54,6 mil. Em apenas uma padaria de Campo Grande, ele desembolsou R$ 23 mil com alimentos adquiridos em uma padaria.
A viagem para Ponta Porã para a entrega de 2,6 mil títulos para os assentados na Itamarati custou R$ 46,9 mil, sendo que houve gasto apenas com hospedagens na cidade fronteiriça. Já a outra viagem a fronteira, em 30 de junho de 2021, para inaugurar outro radar, teve gasto de R$ 28,8 mil.
Também houve gasto com padaria. A equipe presidencial emitiu duas notas fiscais para pagar R$ 10 mil para a Milagre do Trigo, em Maracaju. Já na cidade corumbaense, o cartão de Bolsonaro pagou mais R$ 15,8 mil em alimentação comprada no Dolce Café. Houve gasto com combustível, de R$ 907 em um posto da Capital e R$ 1,6 mil com locação de palco e tenda em Corumbá.
Já a viagem para entrega de 300 títulos no Assentamento Santa Mônica, em Terenos, houve o gasto de R$ 54,6 mil com o cartão corporativo. O maior desembolso foi com o Exceler Plaza Hotel, com R$ 28,2 mil. No restaurante do hotel, a equipe pagou R$ 360. Também houve o pagamento de R$ 23,1 mil para a Padaria Confiança, em Campo Grande. A locação de tendas custou mais R$ 2,9 mil.
A viagem ao Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, para entrega de 2,6 mil títulos da reforma agrário, custou R$ 46,9 mil. O maior gasto foi com hospedagem, no valor de R$ 29,8 mil no Hotel e Turismo Pousada do Bosque, e de R$ 17,1 mil no Hotel Bercelona.
Na outra viagem a fronteira com o Paraguai, para a inauguração de uma nova estação radar de vigilância do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), em 30 de junho de 2021, a comitiva presidencial gastou R$ 28.899 no cartão corporativo.
Joao luiz
Esse tipo de materia, parece do tipo tendenciosa, onde não importa o quanto de bom alguem faça, se não for da sua "companheirada" não serve, e acaba de aumentar a falta de credibilidade que se tem hoje com alguns sites e "jornalistas".
Leonardo
E dos presidentes anteriores? Como foi os gastos? Importante para os leitores terem base.
Julio
Para que a matéria seja coerente com os fatos poderia incluir que com valores já corrigidos pela inflação, Lula gastou cerca de R$ 60 milhões no primeiro mandato e aproximadamente R$ 50 milhões no segundo. Dilma Rousseff aparece na terceira posição, um total de mais de R$ 42 milhões. Bolsonaro gastou quase R$ 33 milhões. Michel Temer usou pouco mais de R$ 15 milhões, durante sua passagem pela Presidência.