Os oito deputados federais e os três senadores de Mato Grosso do Sul tiveram o 4º reajuste consecutivo e o subsídio deve ter correção de 5,36% a partir deste mês. O salário de um parlamentar passa dos atuais R$ 44.008,52 para R$ 46.366,19 – o equivalente a 30 salários mínimos ou dois anos e meio de trabalho de um trabalhador “comum” no Brasil.
Em três anos, o subsídio teve quatro aumentos e o reajuste acumulado é de 37%, já que o valor saltou de R$ 33.763, em dezembro de 2022, para R$ 46.366,19 a partir do dia 1º de fevereiro de 2025.
O aumento foi aprovado em 2022 e apenas a senadora Soraya Thronicke (Podemos), da bancada federal de Mato Grosso do Sul, votou contra o aumento. Com o reajuste, ministros de Estado, parlamentares, presidente e vice-presidente da República passaram a receber R$ 46.366,19 de forma escalonada, sendo R$ 39.293,32 a partir de 1º de janeiro de 2023; R$ 41.650,92 a partir de 1° de abril de 2023; R$ 44.008,52 a partir de 1° de fevereiro de 2024; e R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
Atual bancada contemplada com o salário de R$ 46,3 mil são os deputados federais Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Dr. Luiz Ovando (PP), Geraldo Resende (PSDB), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL, e Vander Loubet (PT), e os senadores Nelsinho Trad (PSD), Soraya Thronicke e Tereza Cristina (PL).
Com o novo salário, um deputado federal e um senador da República vão ganhar por mês o que um trabalhador levaria para acumular em dois anos e seis meses de trabalho. Eles ainda cumprem jornada no Congresso Nacional em apenas três dos sete dias da semana.
Além disso, contam com verba paga pagar funcionários e cota parlamentar para os gastos com a atividade parlamentar.