Em novo pleito eleitoral realizado neste domingo (15), Edison Cassuci, do PDT, foi eleito prefeito de Angélica. Com 100% das urnas apuradas por volta das 17h50, ele teve 2.470 votos, o que correspondia a 42,01% dos votos válidos.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS), foram convocadas cerca de 300 pessoas, entre servidores, colaboradores, auxiliares, mesários e policiais civis e militares, para ajudar na realização do pleito.
A eleição suplementar foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em março de 2021, depois que o órgão negou o recurso do candidato mais votado à prefeitura de Angélica nas eleições 2020, João Donizeti Cassuci, do PDT. O pedetista tentava derrubar impugnação à sua candidatura e, assim, garantir diplomação e posse na administração municipal.
Em 2006 João Cassuci foi condenado por crime contra o sistema financeiro nacional, enquanto ainda era prefeito do município de Angélica. De acordo com a Polícia Federal, ele foi responsável por desviar recursos do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). O ex-prefeito foi condenado apenas 10 anos depois do escândalo. O caso o fez cair na Lei Ficha Limpa. De acordo com a norma, João Cassuci não poderia mais se eleger a partir do ano de 2018.
O novo prefeito, Edison Cassuci venceu a eleição encabeçando a coligação "Juntos Vamos Construir Angélica" e irá exercer o mandato na cidade até o final de 2024. O vice-prefeito eleito é o empresário Paulo Conconi (PTB).