Inquérito da Operação Dark Money foi concluído hoje; Maurílio Azambuja cumpre prisão domiciliar
O ex-prefeito de Maracaju Maurílio Ferreira Azambuja (MDB) e mais oito suspeitos de envolvimento no desvio de R$ 23,4 milhões do cofre público do município de Maracaju foram indiciados no âmbito da Operação Dark Money, deflagrada no dia 22 de setembro pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).
O inquérito foi concluído hoje e enviado ao Ministério Público. O desvio milionário era feito através de conta “fantasma”.
Além de Maurílio, foram indiciados os ex-secretários de Fazenda Lenilso Carvalho Antunes e Daiana Cristina Kuhn; o ex-diretor de licitação da prefeitura Edimilson Alves Fernandes; o empresário Pedro Everson Amaral Pinto, dono de tapeçaria em Maracaju e acusado de trocar os cheques da conta secreta; a ex-servidora contratada Iasmim Cristaldo Cardoso; Moises Freitas Victor, que trabalhou na tapeçaria de Pedro Everson; Fernando Martinelli Sartori, genro do empresário, e Victor Henrique Kuhn, irmão de Daiana e um dos “laranjas” do esquema.
Lenilson, Daiana, Edimilson e Pedro Everson continuam presos. O ex-prefeito, Iasmin, Fernando e Moisés cumprem prisão domiciliar monitorados por tornozeleira eletrônica. Victor Kuhn está solto, pois a polícia não pediu a prisão preventiva dele.
Em depoimento à polícia depois de se apresentar e ficar preso, Maurílio Azambuja, 73 anos, disse que confiava nos assessores e assinava os cheques pensando ser para pagar servidores.