Na lista estão os subsecretários Flávio da Costa Brito Neto e Edio Antônio Resende de Castro Bloch
O Governo de Mato Grosso do Sul publicou nesta quinta-feira (30), no Diário Oficial do Estado, a exoneração de seis ocupantes de cargos de confiança que são alvos da Operação Turn Off, deflagrada ontem pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crimes Organizado) e pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), ambos do Ministério Público. A ação investiga esquema de corrupção que teria movimentado R$ 68 milhões nos últimos três anos.
Entre os exonerados estão o secretário adjunto da Casa Civil Flávio da Costa Brito Neto e o adjunto da Educação Edio Antônio Resende de Castro Bloch. Também foram exonerados dois servidores da Secretaria de Saúde, um da Administração e um da Educação.
Edio Castro foi preso ontem durante a operação. Flávio Britto foi alvo de busca e apreensão e intimado e prestar depoimento nesta quinta-feira na sede do Gaeco.
Na lista de exonerações também estão Simone de Oliveira Ramirez Castro, técnica do pregão de licitações do Estado, e Andrea Cristina Souza Lima, comissionada da Secretaria Estadual de Educação. As duas também estão presas.
Também foram publicadas no Diário Oficial mais duas exonerações. Uma delas é de Márcia Barbosa Borges, que aparece como servidora responsável em orientar empresário suspeito de integrar quadrilha de fraudadores a seguir em procedimentos licitatórios. O último exonerado ainda não aparece nas investigações.
A operação investiga desvio de R$ 68 milhões em contratos com empresas que prestam serviços e fornecem produtos para as secretarias estaduais de Educação e de Saúde. As inve3stigacoes começaram a partir de indícios levantados durante a Operação Parasita, deflagrada no dia 7 de dezembro de 2022.
Segundo o MP, o esquema é liderado pelos irmãos e empresários Lucas de Andrade Coutinho e Sérgio Duarte Coutinho Júnior, donos da Maiorca Soluções em Saúde. Eles estão presos. Também foi preso o primo deles, Victor Leite de Andrade. (Com Campo Grande News)