Damares Alves e parlamentares estão no Teatro Municipal para discutir solução para o drama dos guarani-kaiowá
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves abriu nesta tarde, no Teatro Municipal de Dourados, a audiência pública para debater a violência sexual contra mulheres e crianças na Reserva Indígena local.
O detalhe é que nem ela nem as parlamentares e demais autoridades que formam a comitiva foram às aldeias Bororó e Jaguapiru, onde vive a comunidade guarani-kaiowá aterrorizada e vítimas da violência, do alcoolismo e do uso de drogas. A explicação: falta de tempo, pois terão de embarcar de volta a Brasília até 16h, em Ponta Porã.
Damares está acompanhada da senadora Soraya Thronicke (PSL), da presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) Renata Gil, das deputadas Rose Modesto (PSDB/MS), Bia Cavassa (PSDB/MS), Celina Leão (PP/DF), Professora Marcivânia (PCdoB/AP), Paula Belmonte (Cidadania/DF) e Maria Rosas (Republicanos/SP).
Foi Rose Modesto que teve a iniciativa de trazer a ministra a Dourados após o estupro coletivo e assassinato da menina de 11 anos, no dia 9 deste mês, na Aldeia Bororó.
Falando pelos índios da Bororó, o capitão Gaudêncio Benites cobrou a formação de comissão da aldeia para fiscalizar a aplicação de recursos destinados às comunidades.
“Muita coisa vem em nome do índio e não chega até nós. Vamos fiscalizar, vamos acompanhar junto com Brasília. Chega de desvio de dinheiro em nome dos guarani-kaiowá”, disse ele.